Uma Brasileira bem Pedagoga e uma Pedagoga bem Brasileira
Este Blog tem por objetivo relatar os momentos pedagógicos vivenciados durante o curso de Pedagogia e as experiências no campo educacional através dos estágios. Além disso, relato as vivências em sala de aula e tempo outros.
sábado, 7 de dezembro de 2019
quinta-feira, 28 de novembro de 2019
A culminância do Estágio 2019
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Eu e minha amiga Daniela! |
Culminância do estágio
Dia de festa,
mas também, de despedida.
mas também, de despedida.
Dia de muitos sorrisos
e de lágrimas sofridas.
e de lágrimas sofridas.
Dia de sentimento de dever cumprido,
e de alívio por ter vencido!
Dia de uma saudade
que quer ser revivida.
que quer ser revivida.
Dia de amizades
que levarei para toda a vida.
que levarei para toda a vida.
Durante todo o percurso nossos pensamentos eram de que tudo acabasse logo. Parecia tão duro e tão difícil, mesmo tendo a sorte de estar com uma turma tão especial.
Admitimos, não foi fácil não, mas vencemos e hoje
podemos dizer:
"Até que foi tranquilo"...rsrs.
O dia tão
esperado da culminância chegou.
Nos preparamos com afinco pra que tudo continuasse dando certo.
Nos preparamos com afinco pra que tudo continuasse dando certo.
E deu!
A culminância deste estágio foi
diferente!
Muito amor envolvido!
Preparamos as sacolinhas surpresas e os envelopes de atividades nos dias
anteriores.
O lanche foi pensado com antecedência.
Fizemos bolos, pipocas, pão de
queijo, geladinhos coloridos e os refrigerantes.
Tudo com muito carinho!
As crianças estavam ansiosas para tudo acontecer e nós também!
A apresentação foi ensaiada durante o período de estágio com a música:
"Ouvi dizer!"
"Ouvi dizer!"
Pensamos nesta música juntos, pois ela fala de como é bom estar com as pessoas, mesmo sendo tão diferentes uns dos outros.
Eles apresentaram e foi um arraso!
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Apresentação da nossa turminha de estágio - "Ouvi dizer - Melin" |
Logo depois dos agradecimentos e das homenagens devidas, voltamos para as salas e também agradecemos à turma, à professora regente e a cuidadora, por todo apoio e carinho que nos deram.
Elas foram top!
Presenteamos as queridas mestras daquela turminha tão especial.
Fizemos nosso lanche juntos, nos divertimos e também entregamos às crianças as sacolinhas surpresas e as atividades de todo estágio.
Este dia foi terminando e entrou para nossa história!
Tanto aprendizado e gratidão!
Nunca vamos esquecer!
Nunca vamos esquecer!
Nos despedimos de todos com muitos abraços e beijos,
e promessas de que nos veremos em outras oportunidades,
se Deus permitir!
Sabemos
que a educação não pode tudo, mas pode alguma coisa. Sua força reside
exatamente na sua fraqueza. Cabe a nós pôr sua força a serviço dos
nossos sonhos (FREIRE, 1991, p. 126).
sexta-feira, 11 de outubro de 2019
Reflexões Estágios nos anos Iniciais
A
disciplina de Estágio na Educação Infantil nos proporciona momentos incríveis de muito aprendizado. Estar em contato com a realidade da escola é um misto de sentimentos, até mesmo para quem já está ou esteve inserido naquele contexto. A insegurança, a preocupação de que tudo dê certo, a certeza de que nem sempre tudo acontecerá como planejado, são fatos reais.
Enquanto estagiária nos anos iniciais, tem sido possível criar experiências e situações que permitam a escuta, a participação, o
compartilhamento das vivências dos alunos, principalmente nos momentos das rodas
de conversa.
O período de regência dura 14 dias. São momentos intensos, mas também, de muito aprendizado. Minha sorte é ter encontrado uma pessoa tão especial para fazer parte deste momento comigo: minha amiga querida, Daniela! Com ela, as tardes tem sido mais fáceis, mais alegres e mais leves... "Com você tudo fica tão leve que até te levo na garupa da bicicleta..." rsrsrsrs Ela vai entender!
Na primeira semana de regência, iniciamos a aplicação do método sociolinguístico com as palavras geradoras Automestima e Diferença que despertaram o interesse nas crianças. Nosso projeto tem por objetivo trabalhar as questões relacionadas à diversidade. Apresentamos vídeos, realizamos dinâmicas, rodas de conversa, atividades em grupo e até truques de mágica (rsrs) para dinamizar o conteúdo. Nossa turma é o 3º ano C, e são, em sua maioria, avançados nos conteúdos. Todos são muito inteligentes e participativos, tem sempre algo a falar. Ainda assim, fomos surpreendidas com a mudança no comportamento das crianças. Nos períodos de observação e coparticipação, elas pareciam mais "comportadas" (rsrs). Agora que as professoras somos nós, estagiárias, as crianças mostraram-se completamente diferentes. Alguns enfrentamentos aconteceram, e desafios, antes não percebidos, ocorreram. Ao mesmo tempo que passamos por estes momentos conturbados até que tudo se encaixasse, vivemos momentos também muito prazerosos, onde as crianças também participaram das aulas e demonstraram interesse por cada conteúdo. Além disso, os melhores momentos são os que elas nos abraçam, dizem que nos amam, até mesmo depois de chamarmos atenção por algum comportamento inadequado. É engraçado como as crianças são puras neste sentido, sinceras e tem facilidade em amar e demonstrar carinho.
A segunda semana também teve momentos conturbados e momentos produtivos e alegres, como é típico da docência. Nesta semana trabalhamos as palavras geradoras Cidadania e Atitude. O que fez a diferença foi a desenvoltura e segurança com que nos apropriamos para melhor manejar a sequência didática de cada dia. Criamos algumas estratégias para facilitar nosso trabalho, como, por exemplo, a organização das carteiras. Colocamos os alunos em duplas e foi bastante produtivo. As duas palavras geradoras da semana também despertaram interesse nas crianças. Foi possível aplicar melhor o método sociolinguístico, sem falar que eles já estão acostumados ao método e participam com mais facilidade da proposta.
Na última semana de estágio trabalhamos as palavras geradoras Respeito e Amizade. Apresentamos vídeos sobre o respeito à mulher, respeito aos deficientes e respeito aos animais. Conversamos sobre esse tema e muitos alunos trouxeram vivências com relação a cada uma das temáticas dos vídeos. Tivemos momentos de desabafo e também podemos perceber como é dura a vida de muitos daqueles alunos.
Sobre o tema Amizade, como tema que finaliza nossa regência, trabalhamos com a música "Ouvi Dizer" (Melin), que as crianças adoram. Buscamos retirar desta canção as questões relacionadas ao estar junto, a saber conviver com o outro, a gostar de estar com as pessoas que chamamos de amigos e que dizemos que gostamos e a respeitá-las da maneira como são. Trabalhamos também através do texto "Receita para uma amizade fantástica" e reforçamos todas as temáticas trabalhadas até aqui, pois todas estão interligadas, precisam umas das outras para sabermos conviver em sociedade, respeitando as diferenças.
Cada trabalho pedagógico foi orientado por planos de aula. Utilizamos muitos recursos neste dias que facilitaram nossas ações: cartazes, músicas, contação de histórias, vídeos, atividades em grupo, atividades de relaxamento, rodas de conversa, dinâmicas, brincadeiras, etc.
Na primeira semana de regência, iniciamos a aplicação do método sociolinguístico com as palavras geradoras Automestima e Diferença que despertaram o interesse nas crianças. Nosso projeto tem por objetivo trabalhar as questões relacionadas à diversidade. Apresentamos vídeos, realizamos dinâmicas, rodas de conversa, atividades em grupo e até truques de mágica (rsrs) para dinamizar o conteúdo. Nossa turma é o 3º ano C, e são, em sua maioria, avançados nos conteúdos. Todos são muito inteligentes e participativos, tem sempre algo a falar. Ainda assim, fomos surpreendidas com a mudança no comportamento das crianças. Nos períodos de observação e coparticipação, elas pareciam mais "comportadas" (rsrs). Agora que as professoras somos nós, estagiárias, as crianças mostraram-se completamente diferentes. Alguns enfrentamentos aconteceram, e desafios, antes não percebidos, ocorreram. Ao mesmo tempo que passamos por estes momentos conturbados até que tudo se encaixasse, vivemos momentos também muito prazerosos, onde as crianças também participaram das aulas e demonstraram interesse por cada conteúdo. Além disso, os melhores momentos são os que elas nos abraçam, dizem que nos amam, até mesmo depois de chamarmos atenção por algum comportamento inadequado. É engraçado como as crianças são puras neste sentido, sinceras e tem facilidade em amar e demonstrar carinho.
A segunda semana também teve momentos conturbados e momentos produtivos e alegres, como é típico da docência. Nesta semana trabalhamos as palavras geradoras Cidadania e Atitude. O que fez a diferença foi a desenvoltura e segurança com que nos apropriamos para melhor manejar a sequência didática de cada dia. Criamos algumas estratégias para facilitar nosso trabalho, como, por exemplo, a organização das carteiras. Colocamos os alunos em duplas e foi bastante produtivo. As duas palavras geradoras da semana também despertaram interesse nas crianças. Foi possível aplicar melhor o método sociolinguístico, sem falar que eles já estão acostumados ao método e participam com mais facilidade da proposta.
Na última semana de estágio trabalhamos as palavras geradoras Respeito e Amizade. Apresentamos vídeos sobre o respeito à mulher, respeito aos deficientes e respeito aos animais. Conversamos sobre esse tema e muitos alunos trouxeram vivências com relação a cada uma das temáticas dos vídeos. Tivemos momentos de desabafo e também podemos perceber como é dura a vida de muitos daqueles alunos.
Sobre o tema Amizade, como tema que finaliza nossa regência, trabalhamos com a música "Ouvi Dizer" (Melin), que as crianças adoram. Buscamos retirar desta canção as questões relacionadas ao estar junto, a saber conviver com o outro, a gostar de estar com as pessoas que chamamos de amigos e que dizemos que gostamos e a respeitá-las da maneira como são. Trabalhamos também através do texto "Receita para uma amizade fantástica" e reforçamos todas as temáticas trabalhadas até aqui, pois todas estão interligadas, precisam umas das outras para sabermos conviver em sociedade, respeitando as diferenças.
Cada trabalho pedagógico foi orientado por planos de aula. Utilizamos muitos recursos neste dias que facilitaram nossas ações: cartazes, músicas, contação de histórias, vídeos, atividades em grupo, atividades de relaxamento, rodas de conversa, dinâmicas, brincadeiras, etc.
Estar no espaço escolar contribuiu para pensar uma prática pedagógica afetiva e significativa,
reafirmando a ideia de que o professor e a escola devem estabelecer relações
não superficiais com as crianças, tornando o cotidiano da escola mais proveitoso, abrindo caminhos para o encontro
e para a busca do lugar de pertencimento de cada criança e de cada professor! Conforme Libâneo, Oliveira
e Toschi (2009, p. 994) "a escola é uma
organização em que tanto seus objetivos e resultados quanto seus processos e
meios são relacionados com a formação humana, ganhando relevância, portanto, o
fortalecimento das relações sociais, culturais e afetivas que nela têm lugar". Deste modo, criar meios que facilitem os bons encontros dentro do ambiente escolar é refletir e agir sobre a perspectiva do aprendizado e do afeto e de como estes se relacionam para o processo de ensino e aprendizagem.
É necessário reconhecer que nós aprendemos muito com as crianças e que elas também tenham aprendido conosco!
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João F. de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2009.
É necessário reconhecer que nós aprendemos muito com as crianças e que elas também tenham aprendido conosco!
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João F. de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2009.
Fontes Pré-profissionais
Me chamo Flávia Bernardes da Rocha Guimarães, tenho 43 anos e vou contar aqui um
pouco da minha trajetória. A escolha pela profissão docente teve início
quando eu ainda era criança. Brincando de professora com um quadro negro e giz
branco, utilizava livros didáticos antigos e ensinava aos meus alunos
imaginários ou aos meus pais e avós, muitas vezes "convocados" a fazer parte da
brincadeira. Minha infância foi muito feliz, tive
sorte! Acho que foi Deus mesmo! Sempre é! Minha família sempre foi muito presente e
participativa, sempre conversando e ouvindo nossas vozes infantis, a minha e de
meus irmãos. Com isso, crescemos em um ambiente que criança pode falar sua
opinião sem que se perca o respeito aos mais velhos. Repito: tive sorte! Foi
Deus!
Outros responsáveis pelo meu
aprendizado e desenvolvimento que fizeram toda diferença na minha vida, com
toda certeza, foram as escolas que estudei; A primeira: Luarte - A casa do
Curumim (https://www.luarteacasadocurumim.com/). Tenho orgulho de feito parte da família Curumim. Como aprendi naquele lugar! E mesmo tendo estudo lá até a 5ª série
(4º ano do fundamental) me lembro de tantas coisas boas, dos professores, dos
colegas, dos horários de intervalo, até de atividades que me marcaram e das aulas de educação física com a prof Rosana. Até
hoje, existem momentos em que me recordo de coisas e agradeço, pois acredito
que foi uma base fundamental no meu processo de ensino e aprendizagem.
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Escola Municipal Leônidas Sobriño Porto - 1995 |
Oficialmente ingressei na área do ensino para me tornar professora em 1996, no IESK, (http://iesarahkubitschek.blogspot.com/) Instituto de Educação Sarah Kubitschek. Estudei no Sarah por pouco tempo, apenas um ano. Logo depois, no mesmo ano, me casei com o militar mais gato do Exército Brasileiro e no ano seguinte fui morar na cidade de Resende, interior do Estado do Rio de Janeiro, em janeiro de 1997.
Em Resende dei continuidade aos estudos do curso normal (magistério), no Colégio Estadual Pedro Braile Neto (https://pt-br.facebook.com/cepbn/). Foi nesta instituição que me apaixonei verdadeiramente pela educação e tive a certeza de que era o que eu queria. As aulas de estágio e didática e os momentos de estágio foram essenciais! O contato com o ambiente escolar, com a sala de aula e com as crianças foi fundamental! Lembro até hoje daqueles rostinhos!
Formei-me como professora de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental no ano de 1998, momento de muita emoção e agradecimento a Deus, ao meu esposo e a minha família. A caminhada estava apenas começando e eu não sabia que ainda teria um longo percurso pela frente. Nos anos seguintes, não atuei como professora em escolas, apenas nas classes de crianças da Igreja Metodista Central em Resende (http://catedralemanuel.com.br/) onde era membro ativa. Procurava sempre fazer cursos de reciclagens e obter formação continuada através de congressos, seminários e mini-cursos locais. Em 2002, ainda na cidade de Resende, motivada por meu esposo a voltar a estudar, procurei saber sobre o curso de licenciatura em matemática na Faculdade Estácio de Sá, mas logo descobri que estava grávida do meu primeiro e tão esperado filho. Então optei por não fazer a faculdade e sim cuidar dele. Depois pensaria nos estudos de novo. Minha prioridade naquele momento era "meu motivo de riso!" Em 2005 fui presenteada com meu segundo filho... "Deus ouviu minha voz!", mais um menino! Feliz e realizada, adiei mais um pouco a volta aos estudos.
Formei-me como professora de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental no ano de 1998, momento de muita emoção e agradecimento a Deus, ao meu esposo e a minha família. A caminhada estava apenas começando e eu não sabia que ainda teria um longo percurso pela frente. Nos anos seguintes, não atuei como professora em escolas, apenas nas classes de crianças da Igreja Metodista Central em Resende (http://catedralemanuel.com.br/) onde era membro ativa. Procurava sempre fazer cursos de reciclagens e obter formação continuada através de congressos, seminários e mini-cursos locais. Em 2002, ainda na cidade de Resende, motivada por meu esposo a voltar a estudar, procurei saber sobre o curso de licenciatura em matemática na Faculdade Estácio de Sá, mas logo descobri que estava grávida do meu primeiro e tão esperado filho. Então optei por não fazer a faculdade e sim cuidar dele. Depois pensaria nos estudos de novo. Minha prioridade naquele momento era "meu motivo de riso!" Em 2005 fui presenteada com meu segundo filho... "Deus ouviu minha voz!", mais um menino! Feliz e realizada, adiei mais um pouco a volta aos estudos.
Passaram-se alguns anos e em 2011, quando já tinha meus dois filhos com 5 e 4 anos de idade, voltamos a morar no Rio de Janeiro depois de 3 anos morando na cidade de Tefé, interior do Amazonas. Ao retornarmos ao Rio colocamos nossos filhos em uma das escolas mais conhecidas e antigas no bairro onde morávamos.
Nessa época, influenciada e motivada mais uma vez pelo meu esposo, fiz o vestibular para a Faculdade Estácio de Sá e passei para o curso de Pedagogia. Neste mesmo ano fui chamada para trabalhar como professora no Centro Educacional Tags (http://centroeducacionaltags.blogspot.com/). Foi quando a pedagogia, o magistério e a vida de professora voltaram com força total.
Alguns meses depois, fui convidada a trabalhar no Colégio Simonin situado no bairro de Bangu. Escola que meus filhos estudavam.(http://www.colegiosimonin.com.br/)
Foi fundamental para minha vida profissional por ser uma escola conceituada e com excelente ensino. Continuei os estudos na faculdade ao mesmo tempo em que trabalhava nas duas escolas como professora do terceiro ano do ensino fundamental. Tempos depois, continuei apenas no Simonin para ter tempo de me dedicar para minha família, trabalho e faculdade.
Em meados de 2015, tranquei o curso de pedagogia e em 2016, minha família e eu fomos transferidos para a cidade de Tabatinga. Novamente no Amazonas, lugar de muitos encantos! Uma cidade brasileira que faz de fronteira com Colômbia e Peru.
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Centro Educacional Tags - 2013 e 2014 |
Alguns meses depois, fui convidada a trabalhar no Colégio Simonin situado no bairro de Bangu. Escola que meus filhos estudavam.(http://www.colegiosimonin.com.br/)
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Colégio Simonin - 2014 e 2015 |
Em meados de 2015, tranquei o curso de pedagogia e em 2016, minha família e eu fomos transferidos para a cidade de Tabatinga. Novamente no Amazonas, lugar de muitos encantos! Uma cidade brasileira que faz de fronteira com Colômbia e Peru.
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Aula de Campo - Tabatinga, AM - 2016 |
Em Tabatinga voltei a cursar pedagogia no 5º período.
Conheci pessoas muito queridas, acolhedoras e calorosas. Bem típico do manauara. Na UEA, (http://www3.uea.edu.br/event.php) Universidade Estadual do Amazonas
aprendi o ensino da terra, de um povo que é realmente nosso, um povo com atitudes mais humanas e verdadeiras. Como me orgulho
disso! Não tenho como descrever tudo que vivenciei na instituição e
na cidade. Foi muito significativo pra mim! Momentos de muito aprendizado e o contato com uma das áreas que mais gosto dentro do ensino, a Educação
Ambiental.
Quando chegamos à Tabatinga, tínhamos planos de ficar por
lá apenas por dois anos, tempo que não afetaria a educação dos nossos
filhos e tempo suficiente para eu terminar o curso na UEA. Mas, para nossa
surpresa, o curso de pedagogia durava quatro anos e meio. Teríamos que ficar
mais um ano na cidade. Apesar de meu esposo e filhos terem dado todo apoio
para continuarmos na cidade para que eu terminasse o curso, eu optei por irmos
para outro lugar. Descobrimos a tal cidade de Jequié, no sudoeste bahiano. Nunca tínhamos morado no nordeste e a experiência tem sido bastante rica!
Desde de janeiro de 2018, moro na cidade de Jequié,
Bahia. Atualmente, dou os últimos passos em direção à esta formação
com tantas idas e vindas, tantas situações de aprendizado em locais diferentes,
com pessoas diferentes e culturas diferentes. Cursando pedagogia na UESB (http://www.uesb.br/nossos-campi/campus-de-jequie/),
só posso agradecer por tanta vivência.
A meta é concluir o curso de
pedagogia neste ano de 2019 e encerrar essa etapa da minha vida no intuito
de prosseguir para novos recomeços, novos caminhos e novos lugares!
Acredito que ser professora foi uma das melhores
escolhas. Só posso concluir que tudo isso é uma história de amor, amor pela
pedagogia, pela docência, pelo ensino, pelo ato de ensinar e aprender, pela vida! Amor! Que eu prossiga
neste caminho de amar ensinar. Que meu fazer docente seja a transmissão do
amor!
"O amor é a emoção central na história evolutiva
humana desde o início, e toda ela se dá como uma história em que a conservação
de um modo de vida no qual o amor, a aceitação do outro como um legítimo outro
na convivência, é uma condição necessária para o desenvolvimento físico,
comportamental, psíquico, social e espiritual normal da criança, assim como
para a conservação da saúde física, comportamental, psíquica, social e
espiritual do adulto. Num sentido estrito, nós, seres humanos, nos originamos
no amor e somos dependentes dele. Na vida humana, a maior parte do sofrimento
vem da negação do amor: os seres humanos somos filhos do amor"
(MATURANA, 1998, p. 25).
O Ano de 2020 foi atípico, pois fomos surpreendidos com a pandemia. Então, além de voltar ao trabalho em uma escola grande, um mês depois fomos todos para casa, professores e educandos, aprender a usar as tecnologias a nosso favor. Não foi fácil! Como dizem: "Deu pra rir e pra chorar!". Mas no final, deu tudo certo!!!
Ainda no ano de 2020 fui convidada para assumir uma turma em outra escola, também virtualmente. Fiquei por quatro meses como professora substituta na turma 41, do turno matutino, no Colégio Antônio Alves Ramos - O Colégio Pallotti me abraçou, mesmo à distância, e era só o início de um relacionamento com um lugar que eu amei trabalhar.
To be continued... rsrsrs
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